quarta-feira, 18 de agosto de 2010
domingo, 18 de julho de 2010
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Felipe Melo Facts!!!
- Por causa do Felipe Melo, os melhores momentos da copa vão ser editados pelo Quentin Tarantino.
- As namoradas de Felipe Melo têm medo de pedir carinho a ele. Ele pode entender carrinho…
- Milhares de pessoas no mundo deram entrada no hospital após assistir à atuação de Felipe Melo em transmissão 3D.
- Felipe Melo não é bom de matemática mas gosta de dividir sem deixar restos.
- O cartão de visitas do Felipe Melo é o vermelho.
- No jogo de xadrez: Cristiano Ronaldo é a Dama; Kaká é o Bispo; Julio Batista é a Torre; Felipe Melo, o Cavalo.
- Uma vez Felipe Melo foi jogar JoKenPo com o presidente Lula. Ele tinha uma tesoura, e o Lula, 5 dedos.
- O Michael Jackson morto faz muita falta. O Felipe Melo vivo faz mais ainda.
- Após os treinos, alguns jogadores treinam cobranças de faltas, já Felipe Melo treina como cometê-las.
- A lenda da mula sem cabeça começou depois de um pé alto de Felipe Melo.
- O saci tinha duas pernas até ser atingido por Felipe Melo
- Todas as seleções têm volante… nós temos para-choque.
- Felipe Melo é o único jogador que você encontra no FIFA 2010, no Winning Eleven e no Mortal Kombat.
- O Felipe Melo não é o Dunga JR, ele é o Dunga Junior Baiano
- O Corcunda de Notre Dame era um modelo famoso até conhecer Felipe Melo
- Felipe Melo não nasceu, foi expulso do útero
- Aquiles uma vez dividiu uma bola com Felipe Melo, seu calcanhar nunca mais foi o mesmo
- Felipe Melo foi expulso da escolinha do Junior Baiano por agredir o Bruno do Flamengo….
- Chuck Norris encerrou sua carreira no cinema após um carrinho de Felipe Melo… Em “Velozes e furiosos!!!”
- As namoradas de Felipe Melo têm medo de pedir carinho a ele. Ele pode entender carrinho…
- Milhares de pessoas no mundo deram entrada no hospital após assistir à atuação de Felipe Melo em transmissão 3D.
- Felipe Melo não é bom de matemática mas gosta de dividir sem deixar restos.
- O cartão de visitas do Felipe Melo é o vermelho.
- No jogo de xadrez: Cristiano Ronaldo é a Dama; Kaká é o Bispo; Julio Batista é a Torre; Felipe Melo, o Cavalo.
- Uma vez Felipe Melo foi jogar JoKenPo com o presidente Lula. Ele tinha uma tesoura, e o Lula, 5 dedos.
- O Michael Jackson morto faz muita falta. O Felipe Melo vivo faz mais ainda.
- Após os treinos, alguns jogadores treinam cobranças de faltas, já Felipe Melo treina como cometê-las.
- A lenda da mula sem cabeça começou depois de um pé alto de Felipe Melo.
- O saci tinha duas pernas até ser atingido por Felipe Melo
- Todas as seleções têm volante… nós temos para-choque.
- Felipe Melo é o único jogador que você encontra no FIFA 2010, no Winning Eleven e no Mortal Kombat.
- O Felipe Melo não é o Dunga JR, ele é o Dunga Junior Baiano
- O Corcunda de Notre Dame era um modelo famoso até conhecer Felipe Melo
- Felipe Melo não nasceu, foi expulso do útero
- Aquiles uma vez dividiu uma bola com Felipe Melo, seu calcanhar nunca mais foi o mesmo
- Felipe Melo foi expulso da escolinha do Junior Baiano por agredir o Bruno do Flamengo….
- Chuck Norris encerrou sua carreira no cinema após um carrinho de Felipe Melo… Em “Velozes e furiosos!!!”
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Curta Ilha das Flores, de Jorge Furtado
Lembro de ter visto esse curta ainda bem moleque. Impressiona como essa produção ainda se mostra de uma atualidade assustadora!
domingo, 27 de junho de 2010
sábado, 5 de junho de 2010
terça-feira, 1 de junho de 2010
Jose Saramago
Começarei por vos contar em brevíssimas palavras um facto notável da vida camponesa ocorrido numa aldeia dos arredores de Florença há mais de quatrocentos anos. Permito-me pedir toda a vossa atenção para este importante acontecimento histórico porque, ao contrário do que é corrente, a lição moral extraível do episódio não terá de esperar o fim do relato, saltar-vos-á ao rosto não tarda.
Estavam os habitantes nas suas casas ou a trabalhar nos cultivos, entregue cada um aos seus afazeres e cuidados, quando de súbito se ouviu soar o sino da igreja. Naqueles piedosos tempos (estamos a falar de algo sucedido no século XVI) os sinos tocavam várias vezes ao longo do dia, e por esse lado não deveria haver motivo de estranheza, porém aquele sino dobrava melancolicamente a finados, e isso, sim, era surpreendente, uma vez que não constava que alguém da aldeia se encontrasse em vias de passamento. Saíram portanto as mulheres à rua, juntaram-se as crianças, deixaram os homens as lavouras e os mesteres, e em pouco tempo estavam todos reunidos no adro da igreja, à espera de que lhes dissessem a quem deveriam chorar. O sino ainda tocou por alguns minutos mais, finalmente calou-se. Instantes depois a porta abria-se e um camponês aparecia no limiar. Ora, não sendo este o homem encarregado de tocar habitualmente o sino, compreende-se que os vizinhos lhe tenham perguntado onde se encontrava o sineiro e quem era o morto. "O sineiro não está aqui, eu é que toquei o sino", foi a resposta do camponês. "Mas então não morreu ninguém?", tornaram os vizinhos, e o camponês respondeu: "Ninguém que tivesse nome e figura de gente, toquei a finados pela Justiça porque a Justiça está morta."
Que acontecera? Acontecera que o ganancioso senhor do lugar (algum conde ou marquês sem escrúpulos) andava desde há tempos a mudar de sítio os marcos das estremas das suas terras, metendo-os para dentro da pequena parcela do camponês, mais e mais reduzida a cada avançada. O lesado tinha começado por protestar e reclamar, depois implorou compaixão, e finalmente resolveu queixar-se às autoridades e acolher-se à proteção da justiça. Tudo sem resultado, a expoliação continuou. Então, desesperado, decidiu anunciar urbi et orbi (uma aldeia tem o exato tamanho do mundo para quem sempre nela viveu) a morte da Justiça. Talvez pensasse que o seu gesto de exaltada indignação lograria comover e pôr a tocar todos os sinos do universo, sem diferença de raças, credos e costumes, que todos eles, sem exceção, o acompanhariam no dobre a finados pela morte da Justiça, e não se calariam até que ela fosse ressuscitada. Um clamor tal, voando de casa em casa, de aldeia em aldeia, de cidade em cidade, saltando por cima das fronteiras, lançando pontes sonoras sobre os rios e os mares, por força haveria de acordar o mundo adormecido... Não sei o que sucedeu depois, não sei se o braço popular foi ajudar o camponês a repor as estremas nos seus sítios, ou se os vizinhos, uma vez que a Justiça havia sido declarada defunta, regressaram resignados, de cabeça baixa e alma sucumbida, à triste vida de todos os dias. É bem certo que a História nunca nos conta tudo...
Suponho ter sido esta a única vez que, em qualquer parte do mundo, um sino, uma campânula de bronze inerte, depois de tanto haver dobrado pela morte de seres humanos, chorou a morte da Justiça. Nunca mais tornou a ouvir-se aquele fúnebre dobre da aldeia de Florença, mas a Justiça continuou e continua a morrer todos os dias. Agora mesmo, neste instante em que vos falo, longe ou aqui ao lado, à porta da nossa casa, alguém a está matando. De cada vez que morre, é como se afinal nunca tivesse existido para aqueles que nela tinham confiado, para aqueles que dela esperavam o que da Justiça todos temos o direito de esperar: justiça, simplesmente justiça. Não a que se envolve em túnicas de teatro e nos confunde com flores de vã retórica judicialista, não a que permitiu que lhe vendassem os olhos e viciassem os pesos da balança, não a da espada que sempre corta mais para um lado que para o outro, mas uma justiça pedestre, uma justiça companheira quotidiana dos homens, uma justiça para quem o justo seria o mais exato e rigoroso sinônimo do ético, uma justiça que chegasse a ser tão indispensável à felicidade do espírito como indispensável à vida é o alimento do corpo. Uma justiça exercida pelos tribunais, sem dúvida, sempre que a isso os determinasse a lei, mas também, e sobretudo, uma justiça que fosse a emanação espontânea da própria sociedade em ação, uma justiça em que se manifestasse, como um iniludível imperativo moral, o respeito pelo direito a ser que a cada ser humano assiste.
Mas os sinos, felizmente, não tocavam apenas para planger aqueles que morriam. Tocavam também para assinalar as horas do dia e da noite, para chamar à festa ou à devoção dos crentes, e houve um tempo, não tão distante assim, em que o seu toque a rebate era o que convocava o povo para acudir às catástrofes, às cheias e aos incêndios, aos desastres, a qualquer perigo que ameaçasse a comunidade. Hoje, o papel social dos sinos encontra-se limitado ao cumprimento das obrigações rituais e o gesto iluminado do camponês de Florença seria visto como obra desatinada de um louco ou, pior ainda, como simples caso de polícia. Outros e diferentes são os sinos que hoje defendem e afirmam a possibilidade, enfim, da implantação no mundo daquela justiça companheira dos homens, daquela justiça que é condição da felicidade do espírito e até, por mais surpreendente que possa parecer-nos, condição do próprio alimento do corpo. Houvesse essa justiça, e nem um só ser humano mais morreria de fome ou de tantas doenças que são curáveis para uns, mas não para outros. Houvesse essa justiça, e a existência não seria, para mais de metade da humanidade, a condenação terrível que objetivamente tem sido. Esses sinos novos cuja voz se vem espalhando, cada vez mais forte, por todo o mundo são os múltiplos movimentos de resistência e ação social que pugnam pelo estabelecimento de uma nova justiça distributiva e comutativa que todos os seres humanos possam chegar a reconhecer como intrinsecamente sua, uma justiça protetora da liberdade e do direito, não de nenhuma das suas negações. Tenho dito que para essa justiça dispomos já de um código de aplicação prática ao alcance de qualquer compreensão, e que esse código se encontra consignado desde há cinqüenta anos na Declaração Universal dos Direitos Humanos, aquelas trinta direitos básicos e essenciais de que hoje só vagamente se fala, quando não sistematicamente se silencia, mais desprezados e conspurcados nestes dias do que o foram, há quatrocentos anos, a propriedade e a liberdade do camponês de Florença. E também tenho dito que a Declaração Universal dos Direitos Humanos, tal qual se encontra redigida, e sem necessidade de lhe alterar sequer uma vírgula, poderia substituir com vantagem, no que respeita a retidão de princípios e clareza de objetivos, os programas de todos os partidos políticos do orbe, nomeadamente os da denominada esquerda, anquilosados em fórmulas caducas, alheios ou impotentes para enfrentar as realidades brutais do mundo atual, fechando os olhos às já evidentes e temíveis ameaças que o futuro está a preparar contra aquela dignidade racional e sensível que imaginávamos ser a suprema aspiração dos seres humanos. Acrescentarei que as mesmas razões que me levam a referir-me nestes termos aos partidos políticos em geral, as aplico por igual aos sindicatos locais, e, em conseqüência, ao movimento sindical internacional no seu conjunto. De um modo consciente ou inconsciente, o dócil e burocratizado sindicalismo que hoje nos resta é, em grande parte, responsável pelo adormecimento social decorrente do processo de globalização econômica em curso. Não me alegra dizê-lo, mas não poderia calá-lo. E, ainda, se me autorizam a acrescentar algo da minha lavra particular às fábulas de La Fontaine, então direi que, se não interviermos a tempo, isto é, já, o rato dos direitos humanos acabará por ser implacavelmente devorado pelo gato da globalização econômica.
E a democracia, esse milenário invento de uns atenienses ingênuos para quem ela significaria, nas circunstâncias sociais e políticas específicas do tempo, e segundo a expressão consagrada, um governo do povo, pelo povo e para o povo? Ouço muitas vezes argumentar a pessoas sinceras, de boa fé comprovada, e a outras que essa aparência de benignidade têm interesse em simular, que, sendo embora uma evidência indesmentível o estado de catástrofe em que se encontra a maior parte do planeta, será precisamente no quadro de um sistema democrático geral que mais probabilidades teremos de chegar à consecução plena ou ao menos satisfatória dos direitos humanos. Nada mais certo, sob condição de que fosse efetivamente democrático o sistema de governo e de gestão da sociedade a que atualmente vimos chamando democracia. E não o é. É verdade que podemos votar, é verdade que podemos, por delegação da partícula de soberania que se nos reconhece como cidadãos eleitores e normalmente por via partidária, escolher os nossos representantes no parlamento, é verdade, enfim, que da relevância numérica de tais representações e das combinações políticas que a necessidade de uma maioria vier a impor sempre resultará um governo. Tudo isto é verdade, mas é igualmente verdade que a possibilidade de ação democrática começa e acaba aí. O eleitor poderá tirar do poder um governo que não lhe agrade e pôr outro no seu lugar, mas o seu voto não teve, não tem, nem nunca terá qualquer efeito visível sobre a única e real força que governa o mundo, e portanto o seu país e a sua pessoa: refiro-me, obviamente, ao poder econômico, em particular à parte dele, sempre em aumento, gerida pelas empresas multinacionais de acordo com estratégias de domínio que nada têm que ver com aquele bem comum a que, por definição, a democracia aspira. Todos sabemos que é assim, e contudo, por uma espécie de automatismo verbal e mental que não nos deixa ver a nudez crua dos fatos, continuamos a falar de democracia como se se tratasse de algo vivo e atuante, quando dela pouco mais nos resta que um conjunto de formas ritualizadas, os inócuos passes e os gestos de uma espécie de missa laica. E não nos apercebemos, como se para isso não bastasse ter olhos, de que os nossos governos, esses que para o bem ou para o mal elegemos e de que somos portanto os primeiros responsáveis, se vão tornando cada vez mais em meros "comissários políticos" do poder econômico, com a objetiva missão de produzirem as leis que a esse poder convierem, para depois, envolvidas no açúcares da publicidade oficial e particular interessada, serem introduzidas no mercado social sem suscitar demasiados protestos, salvo os certas conhecidas minorias eternamente descontentes...
Que fazer? Da literatura à ecologia, da fuga das galáxias ao efeito de estufa, do tratamento do lixo às congestões do tráfego, tudo se discute neste nosso mundo. Mas o sistema democrático, como se de um dado definitivamente adquirido se tratasse, intocável por natureza até à consumação dos séculos, esse não se discute. Ora, se não estou em erro, se não sou incapaz de somar dois e dois, então, entre tantas outras discussões necessárias ou indispensáveis, é urgente, antes que se nos torne demasiado tarde, promover um debate mundial sobre a democracia e as causas da sua decadência, sobre a intervenção dos cidadãos na vida política e social, sobre as relações entre os Estados e o poder econômico e financeiro mundial, sobre aquilo que afirma e aquilo que nega a democracia, sobre o direito à felicidade e a uma existência digna, sobre as misérias e as esperanças da humanidade, ou, falando com menos retórica, dos simples seres humanos que a compõem, um por um e todos juntos. Não há pior engano do que o daquele que a si mesmo se engana. E assim é que estamos vivendo.
Não tenho mais que dizer. Ou sim, apenas uma palavra para pedir um instante de silêncio. O camponês de Florença acaba de subir uma vez mais à torre da igreja, o sino vai tocar. Ouçamo-lo, por favor.
(O texto de José Saramago foi lido no encerramento do Fórum Social Mundiai - Porto Alegre - Fev. 2002)
domingo, 23 de maio de 2010
O Pálido Ponto Azul
Vídeo que me foi encaminhado por meu aluno, Eliton. Muito interessante e que nos leva a refletir sobre várias questões
sexta-feira, 7 de maio de 2010
segunda-feira, 3 de maio de 2010
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Preocupante!
Sempre se falou da importância do esporte na formação humana. Mas quando entramos naquela parte do futebol que envolve puramente a grana, independente de qualquer paixão clubística, vêm a tona uma face no mínimo deprimente. Tá certo que alguns pais vêm no futebol uma solução financeira pra seus filhos, aquela solução que não lhes apareceu em vida, mas em alguns casos a criança é entregue à pessoas que tem somente o interesse em enriquecer, independente de qualquer preocupação em valorizar a formação do ser humano como um todo. As pessoas em geral, têm conhecimento desses casos quando se tornam notórios. Exemplos não faltam por aí. Abaixo, reproduzirei uma entrevista dada ao jornal Estadão pela jovem promessa Neymar, jogador do Santos, que logo irá pra algum grande time europeu e que tem seu futuro incerto, considerando a imensa quantidade de jogadores que sonhavam em brilhar na Europa e na Seleção e que acabaram, por circunstâncias da vida, trilhando caminhos diferentes daqueles de seus sonhos de sucesso, fama e glória.
Dói abrir mão de R$ 40 mil (dízimo) ?
Para Deus nada dói. E acho legal. A gente conhece bem o Pastor da Peniel. Faz dez anos que estou lá e agora estão ampliando a igreja. Acho que se a gente acreditar em Deus, as coisas vêm naturalmente. Deus me deu tudo: dom, sucesso…Falando nisso, qual a parte chata de fazer sucesso ?
Ah, não tem parte chata. Eu acho que é sempre legal.
Já foi vítima de racismo ?
Nunca. Nem dentro e nem fora do campo. Até porque eu não sou preto, né ?
O que gostaria de comprar que ainda não tem ?
Queria um carrão
Mas você acaba de comprar um Volvo XC-60, por R$ 140 mil. Não é um carrão ?
Ah, é, mas queria uma Ferrari. Nunca andei.
Uma Ferrari ou um Porsche ?
Não sei. Qual é melhor ?
Não sei também.
Ah, então eu quero um Porsche amarelo e uma Ferrari vermelha na garagem.
Qual é o seu tipo de mulher ?
Linda
Prefere as loiras, as morenas, japonesas… ?
Tem de ser linda. Sendo linda, tá tudo certo. E só não pode ser interesseira.
Você alisa mesmo os cabelos a cada 20 dias ?
Aliso. Nem sei o que eles (cabeleireiros) fazem. Só sei que tem um cheiro ruim. Mas fica bom porque meu cabelo é meio enrolado. Aí tem que alisar para o moicano espetar. E também pinto de loiro. Sou meio maluco, né ?
Parece que você tira as sobrancelhas também…
Tiro aqui embaixo (diz, penteando-as com os dedos).
E o que mais você faz para cuidar da aparência ?
Depilo as pernas com uma maquininha. Da canela até as coxas. Acho que fica melhor assim. Ah, e faço o pé com a podóloga do CT (Centro de Treinamento do Santos). E, olha aqui, meu pé até que é bonitinho, né ? O pessoal costuma ter a unha preta. Eu, não.
Como gosta de se divertir ?
Depende. Quando eu ganho o jogo, aí saio para bagunçar. Mas se perco, prefiro ficar quieto em casa. Só jogo uma sinuca. Fico chateado, bravo e se alguém fizer uma piadinha na rua… eu não tenho sangue de barata. Também gosto de dançar. Danço de tudo: funk, psy, sertanejo, blackmusic.
Gosta de viajar ?
Gosto de ir para outros lugares, mas não gosto de viajar, não. É chato ficar dez horas dentro do avião. Você anda para lá e para cá e nunca chega.
Qual o lugar que mais gostou de conhecer ?
Os Estados Unidos. Fui para Nova York e Los Angeles. É tudo diferente, né ? A rua, o cheiro. Fui também para Catar, México, Nigéria.
Para onde gostaria de ir ?
Hmmm… para a Disney. Gosto de Parque de Diversões, brinquedos radicais. Tenho medo, mas eu vou. Ah, e Cancún também. Não surfo, mas pego um “jacarezinho”.
Já tirou seu título de eleitor ?
Não tirei. Nem queria, mas vou ter que tirar.
Sabe quais vão ser os candidatos à Presidência ?
Não sei, não.
Gosta do Lula ?
Não to prestando muita atenção nisso. Mas agora vou ter que passar a prestar.
Até onde quer chegar como jogador de futebol ?
Quero ser o melhor do mundo.
terça-feira, 27 de abril de 2010
segunda-feira, 26 de abril de 2010
domingo, 25 de abril de 2010
Falando em "Róqui"...
Oráculo da desinformação, o genial Desciclopédia trás definições sobre os fãs de vertentes do rock.
Heavy Metal: Pede cerveja. Bebe demais e se mantém firme.
Thrash Metal: Pede gasolina.
Power Metal: Pede uma poção mágica.
Viking Metal: Pede hidromel. Fica extremamente bêbado, mas não cai.
Black Metal: Pede sangue de uma virgem.
White Metal: Pede água benta. Afinal, álcool é pecado.
Grunge: Pede Veneno. Não é atendido e decide comprar uma arma.
Rock Progressivo: Pede uma batida. Bebe pouco.
Metal Progressivo: Pede uma batida com tudo que tem direito. Pede várias esperando uma que chegue à perfeição. Fica bêbado e se torna um chato.
Hard Rock: Pede Jack Daniels. Fica bêbado e sai jogando TVs pelas janelas de hotéis.
Gothic Rock: Pede uma taça de vinho e diz que pensa em se matar.
Gothic Metal: Pede uma garrafa de vinho e logo depois se mata.
Doom Metal: Acha o vinho ruim e se mata.
Emocore: Não sabe o que escolher e começa a chorar.
Hardcore: Pede uma smirnoff ice ou qualquer coisa fraca para dizer que bebe.
Punk Rock: Pede uma cachaça barata, para não alimentar o sistema.
Glam Rock: Pede qualquer coisa colorida e brilhante.
New Metal: Pede a bebida mais forte querendo dar uma de bonzão e cai no primeiro gole
Indie Rock: Pede um chá e acrescenta uma gota de vodka pra pagar de bêbado.
New Wave: Pede água.
Para maiores desinformações consulte: http://desciclo.pedia.ws/wiki/Rock
O que os fãs de rock e suas vertentes pedem para beber em um bar
Rock n' Roll: Pede qualquer coisa com alcool. Bebe até morrer sufocado no próprio vômito.
Thrash Metal: Pede gasolina.
Power Metal: Pede uma poção mágica.
Viking Metal: Pede hidromel. Fica extremamente bêbado, mas não cai.
Black Metal: Pede sangue de uma virgem.
White Metal: Pede água benta. Afinal, álcool é pecado.
Grunge: Pede Veneno. Não é atendido e decide comprar uma arma.
Rock Progressivo: Pede uma batida. Bebe pouco.
Metal Progressivo: Pede uma batida com tudo que tem direito. Pede várias esperando uma que chegue à perfeição. Fica bêbado e se torna um chato.
Hard Rock: Pede Jack Daniels. Fica bêbado e sai jogando TVs pelas janelas de hotéis.
Gothic Rock: Pede uma taça de vinho e diz que pensa em se matar.
Gothic Metal: Pede uma garrafa de vinho e logo depois se mata.
Doom Metal: Acha o vinho ruim e se mata.
Emocore: Não sabe o que escolher e começa a chorar.
Hardcore: Pede uma smirnoff ice ou qualquer coisa fraca para dizer que bebe.
Punk Rock: Pede uma cachaça barata, para não alimentar o sistema.
Glam Rock: Pede qualquer coisa colorida e brilhante.
New Metal: Pede a bebida mais forte querendo dar uma de bonzão e cai no primeiro gole
Indie Rock: Pede um chá e acrescenta uma gota de vodka pra pagar de bêbado.
New Wave: Pede água.
Para maiores desinformações consulte: http://desciclo.pedia.ws/wiki/Rock
Afinal o que é o Rock???
Um garoto que descobriu o Rock
"Dizem que o Rock´n´Roll começou em 1950 com Bill Halley e seus cometas cantando Rock Around the Clock. Dizem que depois surgiu um cara chamado Elvis em Memphis (EUA) que mudou a cara da juventude e chocou todos os pais daquela geração com seu estilo “sensual” de balançar as pernas. Dizem também que alguns anos depois a Inglaterra invadiu os EUA, não com guerra, mas com cultura. Aí surgiram uns Roqueiros ingleses mais ousados, no começo eram só quatro garotos de Liverpool meio loucos, que sempre cantavam sobre o amor, mas se cansaram e começaram a misturar a música com substâncias alucinógenas, sons, cores, sensações e criaram uma palavra difícil chamada “psicodelia”. As bandas começaram a explorar a fundo todos os sons e limites que os seus instrumentos poderiam fornecer. Tinha até um guitarrista que queimava sua guitarra no palco durante as performances.
O tempo quebrou todas as barreiras e o Rock chegou à sua maturidade com uns jovens cabeludos atravessando seus países em furgões para assistir a um festival que tinha o mesmo nome daquele pássaro amigo do Snoopy, mas o mundo era meio louco naquela época porque o país daqueles jovens entrou em uma guerra que não era deles e muitas pessoas inocentes morriam, mas os jovens que ficaram em suas casas, começaram a usar flores como o símbolo da paz e protestavam, nem sempre pacificamente. Os músicos daquela época não eram mais comportados, alguns quebravam seus instrumentos depois do show, brigavam com a polícia, se drogavam, bebiam. Era meio contraditório pregar a paz e causar tantos problemas. Tinham até uns motoqueiros que entraram na parada e resolveram escrever uma música exaltando a liberdade de se percorrer as estradas sem destino.
Mas nem todos estavam felizes com essa juventude transviada. Na Inglaterra, surgiu um grupo de cabeludos que começou a fazer música contra a hipocrisia do “paz e amor” e, em tempos tão depressivos, escreviam músicas que retratavam uma realidade muito mais sombria e triste do que a filosofia da flor mostrava. Um som cadenciado, soturno e, principalmente pesado, com uma forte aura de misticismo. Estes cabeludos acabaram influenciando muita gente. O resto é história.
Mas para mim, o Rock só começou mesmo 34 anos mais tarde do Bill Halley, quando um garotinho chamado Bruno, então com 4 anos, aprendeu a mexer em uma antiga vitrola (ou toca-discos, como preferir) de seu apartamento em São Paulo. Os pais de Bruno ouviram muito Beatles, Byrds e Animals quando também eram jovens. O pai dele, aliás, tinha uma banda, chamava Vectors que tocava covers dessas bandas nos bares dos anos 60. Nunca gravaram nada, nem tinham grana para isso, e o Sr. Sanchez teve de encostar a guitarra, mas a sementinha do Rock na família foi plantada ali.
O garotinho cresceu, continuava ouvindo Beatles (e vai ouvir sempre), mas começou a descobrir coisas novas também como um Rock, que aqui no Brasil tinha um nome engraçado, até meio grosseiro, chamado Rock “pauleira”. Nunca entendi bem essa descrição, mas o que importa em nossa história, é que em 1989, o garotinho teve contato com uma expressão diferente, que mudaria a sua vida e ele não perceberia o quanto. Heavy Metal.
O Heavy Metal chegou de leve, não pediu permissão para entrar em sua vida, mas também, alguma coisa que chega prometendo revolucionar o mundo (para melhor, ao contrário do que a grande mídia insiste em relatar) e não cobra nada em troca, não precisa de permissão. As músicas já não eram mais vistas apenas como uma simples diversão, já tinha toda uma simbologia, uma nova forma de enxergar as coisas e pessoas ao seu redor. De repente, nomes como Metallica, Black Sabbath, Iron Maiden, e Deep Purple, passaram a ser comuns na vida daquele garoto que estava prestes a encarar a adolescência. Esse garoto, caso você ainda não tenha percebido, era eu.
Sempre encarei o Rock (e muito cuidado com o uso desta palavra, pois a mídia têm distorcido muito as coisas e nem sempre o que ela chama de Rock é isso mesmo, vide os Rock in Rios da vida) como um antídoto para toda a mediocridade que assolava e assola o mundo até hoje. Eles eram meu escapismo para uma realidade nem sempre agradável que me cercava.
No colégio, nunca fui um cara bonito e nem aquele cara que se destacava na Educação Física, aliás, pelo contrário, eu era aquele moleque descoordenado que era sempre um dos últimos a ser escolhido para formar os times. Também, nunca fui muito comunicativo, sempre fui mais introvertido.
Não costumava ir em festas ou baladas. Não me identificava com a música que tocava nesses lugares e nem com as pessoas que os freqüentavam. Sempre tive muitos amigos, é verdade, mas eu era mais caseiro e, se saísse, gostava de ir onde eu pudesse conversar com outras pessoas. Ah, eu sempre odiei dançar também, e isso vem desde a infância diga-se de passagem, onde eu adorava arrumar um motivo para faltar na festa junina do colégio e não ter que participar da porcaria da quadrilha.
Nunca me vesti com o que estava na moda. Sempre usei o tipo de roupa que me fazia bem. Dane-se se estava na moda ou não e se as cores combinavam ou não. Usava o que era confortável e ponto final.
Como você já pôde perceber, eu nunca seria um personagem de Malhação. Aliás, acho que nunca seria personagem de novela nenhuma de canal nenhum de televisão. Mas quer saber? Nunca achei que isso fosse um problema, porque eu cresci com uma visão crítica muito forte sobre o mundo (bela herança dos meus pais) e, honestamente, não acho que minha vida daria muita audiência.
Talvez, por isso que o meu caminho cruzou com o Rock´n´Roll de uma forma tão natural, pois o Rock nunca me disse que tudo isso era errado, pelo contrário, ele não me vendeu a imagem que eu precisava ser bonito, forte e modista para ser feliz.
Logo, desenvolvi minha própria anarquia, e incorporei a atitude ao meu estilo de vida. Sim, nessa época só me vestia de preto, ia com freqüência na Galeria do Rock, usava braceletes e arrisquei deixar meu cabelo crescer. Até comprei uma guitarra e cheguei a montar uma pseudobanda com o Corrales aqui do DELFOS (que acabou entrando em outras bandas depois), mas digamos que a guitarra não foi com a minha cara e preferi continuar somente como um bom ouvinte mesmo. ;-)
Lembro-me que, nessa época, no colégio, talvez tenha sido o momento mais revoltado de minha existência. Desisti totalmente de minha antiga religião (como podia acreditar em uma instituição que prega o amor e queima as pessoas na fogueira por ir contra seus dogmas?), parei de achar que tudo que chegava aos meus ouvidos era a versão final e verdadeira dos fatos e fui buscar meu conhecimento em fontes alternativas, sempre tentando (afinal, nem sempre é possível) formar minha própria opinião sobre as coisas. Li e reli dezenas de livros que falavam sobre milhares de assuntos diferentes e passei a ter uma visão mais aberta sobre a vida. Naturalmente, desisti dos “pré-conceitos” sobre coisas que sequer conhecia e comecei a tentar me aprofundar um pouco mais na realidade de nosso humilde planetinha. Estabeleci uma única regra para mim: não importa se eu goste ou não de alguma coisa, mas precisava sempre entender porque isso ocorria. Não precisei me esforçar muito para entender o porquê eu não suporto funk carioca, axé, pagode, falsos grupos pop, boys bands, ou outras atrocidades musicais.
“Ser” um Roqueiro, é valorizar os seus próprios ouvidos, mas principalmente seu cérebro. Saber que nem tudo que entra em sua casa pela televisão, rádio, jornal ou Internet presta. Ter a consciência de que, se você quer alguma coisa nesse mundo, tem que tirar a bunda da cadeira e ir atrás de seus sonhos. É ter atitude em um mundo carente de raciocínio. É gostar e não gostar de alguma coisa por conta própria, mas saber o porquê destes sentimentos. Ser um Rockeiro não é necessariamente gostar de (ou só de) Rock´n´Roll, mas gostar de si mesmo e saber valorizar as pessoas e coisas que fazem de cada dia, um momento único.
Um dia, quatro garotos de Liverpool, decidiram que queriam passar a vida fazendo música porque não sabiam (e nem queriam) fazer mais nada na vida. Esses quatro garotos, com esse pequeno objetivo, lutaram muito, mas mudaram a vida do Sr. Sanchez, do seu filho, e tenho certeza, dos seus netos. Os Beatles acabaram em 1970, mas seu sonho nunca acabou, por mais que a grande mídia tente, insistentemente, assassiná-lo. Busque dentro de você esses quatro garotos, porque tenho certeza de que, em todos os cantos do planeta, existe um potencial para que cada um de nós faça a diferença.
(...) ouça um daqueles discos ou CDs que mudaram a sua vida. O meu foi Sgt Pepper´s Lonely Heart’s Club Band (Nota do Carlos: o meu foi Balance, do Van Halen) e reflita um pouco sobre o que você tem feito pela sua vida e pelos outros; saiba que cada um de nós tem a capacidade para mudar o mundo e fazer dele um local melhor para vivermos. Não busque inspiração em especiais de canais de televisão ou do rádio, porque estes, só estão interessados no $$$ que o Rock pode fornecer, e nenhuma vez o Rock te cobrou alguma coisa em troca pela liberdade que fornece."
Um garoto que descobriu o Rock (Uma homenagem Delfiana ao Dia Internacional do Rock)Publicado em 13/7/2004 às 16:51
Texto por Bruno Sanchez
Fonte:http://www.delfos.jor.br/conteudos/index_interna.php?id=181&id_secao=2&id_subsecao=16
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Sobre Tribos Urbanas...
Emo
Este termo originalmente era utilizado para designar o estilo de música “emotional hardcore” dos anos 80 no cenário punk rock. No entanto, nenhuma banda mesmo aquelas que deram origem ao estilo, aceitam o rótulo de emo.
Esta palavra é ambígua, pois pode ser utilizada tanto como um rótulo que agrega bandas que emergem do cenário undergroud, quanto para definir a cultura alternativa onde uma pessoa demonstra muita sensibilidade.
O estilo emo se propagou pelo Brasil em 2003, sendo aderido em quase todo o país. Muitos jovens se identificam com a ideologia emo, outros apenas curtem a forma deles se vestirem. Assim como qualquer outro grupo social, os emos também são alvo de muito preconceito, principalmente pela parte conservadora da sociedade.
Para uma pessoa mais velha ver um rapaz com cabelos mais longos, com a franja caída no rosto, um lápis preto nos olhos e unhas pintadas de preto é algo muito estranho e, na maioria das vezes por não conhecer é que nasce o preconceito. Pois a sociedade sempre impôs parâmetros a serem seguidos por todos, se alguém foge a regra, é considerada uma pessoa anormal, vista como o “mal” da sociedade. Mas, antes de tudo deve-se ter respeito pelo outro, cada um é livre para escolher ser e fazer o que achar melhor. Lembrando sempre que “Meus direitos começam onde terminam os seus...”.
Do que eles gostam?
O emo dá preferência a roupas pretas, podendo utilizar peças de tom claro, porém em sua maioria são tons escuros. Maquiam os olhos com lápis preto, usam franjas caídas no rosto. Curtem um estilo musical que engloba o som pesado do punk rock com letras que falam do sentimento, emoções, etc., um bom exemplo são as bandas NXZero, Simple Plan, Blink 182, entre outras.
Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola.com
Fonte:http://www.brasilescola.com/sociologia/emo.htm
E por falar nisso...
Já que foi postado um vídeo do Garotos Podres, vale a dica de dar uma fuçada no youtube atrás do documentário Botinada, sobre a história do punk no Brasil. Abaixo segue o trailer.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
segunda-feira, 19 de abril de 2010
O velho e pertinente debate sobre download na rede sob a luz do impertinente e sagaz Miguel Sokol.
Edição da Rolling Stone/Brasil, nº 41.
"Liberdade, igualdade e fraternidade. é com um futuro assim que a humanidade sonha há pelo menos 200 anos. E o sonho não acabou, ao contrário, ganhou recursos para ser sonhado em 3D. É só colocar os óculos e ver a mata florescer fluorescente diante dos teus olhos, brilhando colorida num mundo em que todos têm uma trança no cabelo que não é uma trança, mas um cabo USB que serve para fazer download das árvores, dos bichos e até de Deus - tudo de graça. E, quando alguém morre, transferem-se os arquivos da alma do morto para outro hardware, digo, corpo, e assim todos vivem felizes e conectados para sempre em um futuro que só não é perfeito porque o James Cameron vacilou ao colocar um rabo enorme e azul pregado no futuro do seu traseiro. Gostou?
O Bono não. Ao que parece, o vocalista do U2 é contra a idéia de um futuro azul, libertário, igualitário, fraterno e rabudo à base de downloads gratuitos. E o problema não é o rabo. Na guerra 'USA x USB' ele declaradamente torce para o tio Sam: "A única coisa que ainda protege a indústria do cinema e da televisão é o tamanho dos arquivos, mas em breve será possível baixar uma temporada de 24 Horas em 24 segundos." Ele disse e completou: "Talvez os magnatas do cinema tenham sucesso onde os músicos fracassaram, porque uma década de compartilhamento e roubo de arquivos musicais comprovou que os que sofrem são os artistas, sobretudo os jovens compositores, que não conseguem se sustentar apenas com a venda de ingressos". Jovens compositores? O que é isso? Eu quero nomes! A "jovem compositora" mais jovem que eu conheço se fez na internet. Perguntemos à Mallu Magalhães se ela foi prejudicada pelo download ilegal. Ou ao Strokes.
Os "jovens compositores" da dupla Fiery Furnaces não ficam lamentando o fim do disco - o disco como o Bono conhece e não consegue mais vender - em vez disso, eles se inspiraram pela situação e decidiram compor, que é o que devem fazer os compositores, afinal. O resultado já está anunciado, o próximo lançamento da dupla será o Silent Record, um disco silencioso mesmo, nada de áudio: trata-se de um calhamaço de letras, partituras, gráficos e ilustrações musicais. À prova de qualquer download, quem quiser ouvir as próximas músicas do Fiery Furnaces vai ter de tocá-las. E isso não é castigo nem vingança, já que a dupla promoverá shows para os fãs tocarem essas músicas. O Fiery Furnaces é ousado. Ou é o Bono que está ficando velho? Eu ficaria com a segunda opção se fosse uma questão de idade, mas a jovem Lily Allen concorda com o vocalista do U2: "Os fãs precisam gastar para entender o valor das músicas". Liberdade? Igualdade? Fraternidade? Se o futuro é mesmo azul, a chapa do Bono é branca e a vergonha que eu sinto da Lily Allen é vermelha."
Edição da Rolling Stone/Brasil, nº 41.
"Liberdade, igualdade e fraternidade. é com um futuro assim que a humanidade sonha há pelo menos 200 anos. E o sonho não acabou, ao contrário, ganhou recursos para ser sonhado em 3D. É só colocar os óculos e ver a mata florescer fluorescente diante dos teus olhos, brilhando colorida num mundo em que todos têm uma trança no cabelo que não é uma trança, mas um cabo USB que serve para fazer download das árvores, dos bichos e até de Deus - tudo de graça. E, quando alguém morre, transferem-se os arquivos da alma do morto para outro hardware, digo, corpo, e assim todos vivem felizes e conectados para sempre em um futuro que só não é perfeito porque o James Cameron vacilou ao colocar um rabo enorme e azul pregado no futuro do seu traseiro. Gostou?
O Bono não. Ao que parece, o vocalista do U2 é contra a idéia de um futuro azul, libertário, igualitário, fraterno e rabudo à base de downloads gratuitos. E o problema não é o rabo. Na guerra 'USA x USB' ele declaradamente torce para o tio Sam: "A única coisa que ainda protege a indústria do cinema e da televisão é o tamanho dos arquivos, mas em breve será possível baixar uma temporada de 24 Horas em 24 segundos." Ele disse e completou: "Talvez os magnatas do cinema tenham sucesso onde os músicos fracassaram, porque uma década de compartilhamento e roubo de arquivos musicais comprovou que os que sofrem são os artistas, sobretudo os jovens compositores, que não conseguem se sustentar apenas com a venda de ingressos". Jovens compositores? O que é isso? Eu quero nomes! A "jovem compositora" mais jovem que eu conheço se fez na internet. Perguntemos à Mallu Magalhães se ela foi prejudicada pelo download ilegal. Ou ao Strokes.
Os "jovens compositores" da dupla Fiery Furnaces não ficam lamentando o fim do disco - o disco como o Bono conhece e não consegue mais vender - em vez disso, eles se inspiraram pela situação e decidiram compor, que é o que devem fazer os compositores, afinal. O resultado já está anunciado, o próximo lançamento da dupla será o Silent Record, um disco silencioso mesmo, nada de áudio: trata-se de um calhamaço de letras, partituras, gráficos e ilustrações musicais. À prova de qualquer download, quem quiser ouvir as próximas músicas do Fiery Furnaces vai ter de tocá-las. E isso não é castigo nem vingança, já que a dupla promoverá shows para os fãs tocarem essas músicas. O Fiery Furnaces é ousado. Ou é o Bono que está ficando velho? Eu ficaria com a segunda opção se fosse uma questão de idade, mas a jovem Lily Allen concorda com o vocalista do U2: "Os fãs precisam gastar para entender o valor das músicas". Liberdade? Igualdade? Fraternidade? Se o futuro é mesmo azul, a chapa do Bono é branca e a vergonha que eu sinto da Lily Allen é vermelha."
sábado, 17 de abril de 2010
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Primeira Postagem
Refletindo sobre a Sociologia como disciplina do Ensino Médio, descobri por acaso num blog de uma amiga fragmentos interessantes sobre o assunto. Segue abaixo:
"Para Sociologia no ensino médio, portanto, o grande desafio a ser alcançado é promover o questionamento do social de modo a permitir aos alunos uma concepção abrangente dos valores e do daquilo que está em jogo dentro do espaço social, não permitindo que negligenciem as desigualdades, tampouco esquecendo que eles podem tornam-se agentes na busca de soluções para as dificuldades."
"Do meu ponto de vista, acredito que o bom professor é aquele que incentiva aos alunos a tornarem-se autodidatas, que abre o jogo e debate sobre a realidade com propriedade, a crítica não pode ficar apenas no âmbito da constatação e não deve haver posições diferentes para o mesmo tipo de conduta, ele deve explicar, por exemplo, que não adianta nada se indignar com os escândalos da corrupção em Brasília e não ter a mesma postura em relação a um possível desvio de verbas de um político local. Não podemos utilizar máscaras para ensinar e sermos outra pessoa fora da sala de aula."
"Para Sociologia no ensino médio, portanto, o grande desafio a ser alcançado é promover o questionamento do social de modo a permitir aos alunos uma concepção abrangente dos valores e do daquilo que está em jogo dentro do espaço social, não permitindo que negligenciem as desigualdades, tampouco esquecendo que eles podem tornam-se agentes na busca de soluções para as dificuldades."
"Do meu ponto de vista, acredito que o bom professor é aquele que incentiva aos alunos a tornarem-se autodidatas, que abre o jogo e debate sobre a realidade com propriedade, a crítica não pode ficar apenas no âmbito da constatação e não deve haver posições diferentes para o mesmo tipo de conduta, ele deve explicar, por exemplo, que não adianta nada se indignar com os escândalos da corrupção em Brasília e não ter a mesma postura em relação a um possível desvio de verbas de um político local. Não podemos utilizar máscaras para ensinar e sermos outra pessoa fora da sala de aula."
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